Série de mortes de pessoas com menos de 65 anos intriga moradores em Itapira
Nas últimas quatro semanas, Itapira registrou um número expressivo de falecimentos envolvendo pessoas consideradas relativamente jovens, segundo dados apurados pela reportagem da Gazeta junto às redes sociais das funerárias Itapirense e São Luiz que divulgam todas as mortes ocorridas na cidade.
O levantamento, referente aos últimos 30 dias, apontou que 16 moradores da cidade morreram no período — todos com 65 anos ou menos. A faixa etária chamou a atenção da população especialmente pela predominância de adultos entre 20 e 60 anos, o que vem gerando preocupação e debates nas redes sociais e nas rodas de conversa.
Embora os casos não tenham relação entre si e cada morte possua circunstâncias distintas, o conjunto de registros dentro desse recorte de idade vem intrigando moradores e despertando questionamentos sobre fatores sociais, comportamentais e de saúde que podem influenciar esse cenário.
Entre os falecidos estão:
– Mulher, 52 anos
– Mulher, 39 anos
– Homem, 65 anos
– Homem, 50 anos
– Mulher, 64 anos
– Homem, 40 anos
– Mulher, 35 anos
– Homem, 51 anos
– Homem, 43 anos
– Homem, 62 anos
– Homem, 57 anos
– Mulher, 50 anos
– Homem, 62 anos
– Homem, 20 anos
– Homem, 29 anos
– Homem, 63 anos
A lista evidencia que boa parte das mortes concentra-se entre adultos de meia-idade, com destaque para casos registrados entre 35 e 57 anos. Para muitas famílias e moradores, o acúmulo de ocorrências nessa faixa etária causa impacto emocional e reforça a sensação de que o mês foi particularmente marcado por perdas precoces.
Especialistas consultados pela reportagem explicam que variações mensais podem ocorrer e que somente órgãos oficiais de saúde são capazes de identificar padrões ou tendências consistentes ao longo do tempo.

Porém, independentemente das causas individuais, o volume de falecimentos de pessoas ainda em plena fase produtiva e familiar reforça a necessidade de manter atenção a hábitos de saúde, prevenção, acompanhamento médico e ações de bem-estar coletivo.
No município, o tema também acendeu alertas sobre a importância de estimular campanhas de conscientização, apoio às famílias enlutadas e monitoramento contínuo de indicadores de saúde pública.
A comunidade segue acompanhando o cenário, enquanto os dados das funerárias revelam um retrato sensível de um mês marcado por despedidas inesperadas e pela reflexão sobre a saúde da população adulta de Itapira.



