Gazeta Itapirense

Falta de mobilidade urbana no Cemitério da Paz judia da população

Através da seção ‘Fiscaliza Itapira’ chegaram para nossa equipe de reportagem diversas reclamações em relação à mobilidade urbana dentro do Cemitério da Paz. Problemas de estrutura têm gerado protestos por parte de quem frequenta o lugar.

O cemitério pequeno de outrora hoje não existe mais. O local cresceu muito e ele foi ‘subindo’ morro acima, chegando até à divisa com a Praça da Árvore, ao lado da sede da UIPA.

O trajeto entre a entrada – perto do velório – e os últimos túmulos pode tem cerca de 300 metros de extensão em uma subia íngreme. É um cemitério para alpinista treinar.

E o local que deveria oferecer condições dignas para sepultamentos e visitas, apresenta sérios problemas que dificultam o acesso da população.

Atualmente, o cemitério possui entrada apenas pela parte frontal, ao contrário do Cemitério da Saudade, que tem três, apesar de ser menor do que o da Paz.

Portão na parte de cima do cemitério dá acesso à grande parte dos túmulos, mas ele fica fechado e força as pessoas a caminharem por um morro de aproximadamente 300 metros partindo do velório (Foto: Gilmar Carvalho)

Mesmo existindo outros três portões — um lateral e dois nos fundos — todos permanecem fechados ao público, o que obriga familiares e amigos a enfrentarem longos deslocamentos internos para chegar até os túmulos ou acompanhar os cortejos fúnebres.

Se os portões ficassem abertos durante o dia as pessoas teriam acesso rápido em toda a extensão do Cemitério da Paz, evitando caminhadas desnecessárias e extremamente cansativas.

Na lateral, quase em frente à escola Cândido Moura, existe um portão que dá em uma alameda de árvores e à toda parte lateral do Cemitério da Paz; também fica fechado (Foto: Gilmar Carvalho)

Outro ponto crítico é a ligação entre o primeiro e o segundo patamar do cemitério. Em vez de contar com uma escada de alvenaria ou uma rampa de acesso, o local oferece apenas três degraus improvisados, escavados em um barranco de terra, em condições precárias e de alto risco, especialmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Barranco poderia abrigar uma rampa de fácil mobilidade para a parte superior do local (Foto: Gilmar Carvalho)

A situação evidencia a falta de planejamento e investimento em infraestrutura básica por parte d Prefeitura em um espaço que deveria priorizar o acolhimento e o respeito às famílias.

A ausência de acessibilidade adequada no Cemitério da Paz não apenas compromete a mobilidade dos visitantes, mas também gera insegurança e desconforto em momentos já marcados pela dor da perda.

Moradores cobram da administração municipal medidas urgentes para corrigir os problemas e garantir que o espaço seja mais acessível, seguro e digno para todos.

Cemitério cresce por dia e necessita urgentemente de um adequação; somente nesta quinta-feira, 21, cinco covas estavam sendo abertas na parte de cima (Foto: Gilmar Carvalho)

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o Departamento de Comunicação da Prefeitura para esclarecer a situação, mas, até o fechamento desta matéria, as secretarias responsáveis não haviam se manifestado. O espaço permanece aberto para eventuais posicionamentos.