Gazeta Itapirense

Dupla histórica: pai e filho brilham na Subida do Rio do Rastro

Os pilotos itapirenses Lucas Cescon e Maurício Sabbag estrearam com o pé direito na Subida do Rio do Rastro, a Friends International Hill Climb, realizada durante o último final de semana entre as cidades de Guatá e Lauro Muller, em Santa Catarina.

A dupla, pai e filho, que já vinha acumulando bons resultados nesta temporada da Hill Climb Brazil, encarou o desafio internacional e assegurou presença no pódio da categoria Super Sport, trazendo para Itapira o vice-campeonato e a terceira posição, atrás apenas do campeão geral e coroado Leão da montanha da prova, o piloto Mateus Galiotto.

A bordo da BMW/M5 número 10, Lucas completou o percurso de 11,6 quilômetros, com uma elevação total de perto de 950 metros cerca de 200 curvas com o tempo final de 11min29,56seg, com velocidade média de 61 km/h, cravando o nono lugar na classificação geral e conquistando a segunda posição na classe Super Sport.

Maurício acelerou a Porsche 992 número 48, garantindo a 12ª posição geral e o terceiro lugar da Super Sport, finalizando o percurso em 11min38,57seg, média de 60 km/h.

Além do trajeto na estrada apontada como uma das mais desafiadoras da América do Sul e da elevação acumulada de quase 1 quilômetro, a edição este ano da Subida do Rio do Rastro teve uma dose extra de adrenalina em razão da chuva e da neblina que reduziu a visibilidade dos pilotos.

“Foi incrível foi uma experiência incrível. As provas de subida de montanha já têm uma atmosfera muito bacana pelo desafio que elas impõem numa condição com tempo bom. Encarar uma estrada como a do Rio do Rastro, numa subida com aquela e com chuva e a neblina, é indescritível. Dividir isso tudo com meu pai foi muito legal, mesmo que o resultado não tivesse sido tão bom como foi”, resumiu Lucas.

Lucas (à esquerda) e Maurício (à direita) fizeram história no Sul (?Foto: Miranda Fotos)

Piloto com maior idade entre os quase 50 que encararam o desafio na edição deste ano, Maurício salientou que a acolhida por parte dos concorrentes e do próprio público que acompanhou as subidas tanto nos treinos quanto na cronometragem acaba sendo uma conquista extra.

“É claro que existe a competição e todo mundo está lá para fazer o melhor de si. Mas o ambiente de maneira geral é muito bom. O público prestigia e torce e entre os pilotos existe um respeito muito grande. Mesmo que não tivesse trazido premiação nenhuma já teria voltado feliz, garantir um terceiro lugar entre tantos pilotos bons, é mais gratificante ainda”, afirmou Maurício.

Para este ano, pai e filho não devem mais competir. O foco agora fica na confirmação do calendário de provas da temporada 2026 para definir quais serão os próximos desafios.