Desempregada, mulher recorre à roçagem e reciclagem para sustentar filhos
Em meio às dificuldades econômicas que afetam muitas famílias brasileiras, a história de Juliana de Souza, de 30 anos, moradora de Itapira, chama a atenção pela luta diária para garantir o sustento de seus dois filhos. Desempregada há dois meses, ela encontrou nos serviços de roçagem e na coleta de material reciclável uma forma de manter a casa, mesmo enfrentando uma realidade dura e instável.
“Estava empregada até dois meses atrás, mas fui dispensada. Desde então, as coisas começaram a ficar muito difíceis”, conta. Sem renda fixa, Juliana arregaça as mangas todos os dias na busca por trabalhos que ajudem a pagar as contas básicas, como aluguel, água, luz, alimentação e gás.
Ela relata que faz de tudo um pouco para não deixar faltar o necessário dentro de casa. “Quando não aparece serviço de roçagem, eu vou para a reciclagem. Só não posso ficar parada porque as contas não param. Faço o que for preciso pelos meus filhos.”

Apesar do esforço, a concorrência desleal tem sido um desafio a mais. Juliana diz que costuma divulgar seus serviços pelas redes sociais, mas muitas vezes perde trabalhos porque outras pessoas cobram valores mais baixos. “Se a gente cobra R$ 100 por um serviço, aparece outro cobrando R$ 70, e aí a gente perde. Está cada vez mais difícil conseguir algo”, desabafa.
Nossa reportagem foi até uma casa dentro de um condomínio fechado de Itapira e pôde constatar o bom serviço que ela faz, deixando o gramado parecendo um ‘tapete’. Cada detalhe importa, e o gramado alto e com mato, aos poucos vai se transformando e dando um novo ‘ar’ para o imóvel.
A situação de Juliana é reflexo de um cenário social marcado pelo desemprego e pela informalidade, onde muitos trabalhadores precisam se reinventar todos os dias para sobreviver. Sua história é um retrato da força de quem, mesmo diante das dificuldades, não desiste de lutar.
Quem quiser contratar os serviços profissionais de roçagem de Juliana, é só ligar para 19.9-9646-9673.