Coluna Social, por Rita Castellani
Iniciando nova semana desejando que seja de paz e prosperidade!
31 de maio- Dia do(a) Comissário(a) de Bordo – História da Profissão
Algumas empresas contratavam atendentes, geralmente adolescentes ou pessoas de baixa estatura, para acalmar os passageiros nervosos, ajudar com as bagagens e auxiliar no acomodamento das pessoas. Esses tripulantes eram sempre do sexo masculino e tinham pouco ou nenhum treinamento específico, trabalhando apenas nas maiores aeronaves. Era comum que o copiloto assumisse ambas as funções. As empresas Daimler e Stout foram as pioneiras na contratação desses tripulantes a partir de 1922.Foi em 1930 que a profissão de comissário de bordo começou a adquirir a forma que conhecemos hoje. A mudança aconteceu graças à enfermeira britânica Ellen Church. Ela sonhava em se tornar piloto de avião, mas ao perceber que não seria contratada por ser mulher, propôs à Boing Air Transport que enfermeiras fossem colocadas a bordo para cuidar da saúde dos passageiros. Naquela época, as aeronaves não eram pressurizadas, voavam em altitudes baixas, em condições turbulentas e eram muito barulhentas. O nervosismo dos passageiros era um problema sério. A experiência foi bem-sucedida e outras companhias aéreas logo imitaram a iniciativa. Como contratar apenas mulheres não era ideal, especialmente em uma época ainda bastante “machista”, muitos homens também foram contratados, especialmente pelas empresas europeias, e em pouco tempo não foi mais exigida a qualificação de enfermagem para exercer a profissão. A exigência de baixa estatura e baixo peso, no entanto, permaneceu até o final da década de 1950, quando as empresas começaram a utilizar jatos.
Ellen Churh – A primeira comissária
O primeiro voo das comissárias, com Ellen Church a bordo, ocorreu em 15 de maio de 1930, partindo de Oakland, Califórnia, com destino a Chicago, Illinois. A jornada durou incríveis 20 horas e incluiu 13 paradas ao longo do caminho.
Ellen Church trabalhou como comissária na Boeing por apenas 18 meses. Infelizmente, um acidente de carro a afastou dos voos e da empresa. Ela retomou sua carreira como enfermeira, mas sua relação com a aviação ainda não havia chegado ao fim. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela serviu como enfermeira de voo no Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos e recebeu a Medalha Aérea por seus serviços prestados na Europa e no Norte da África durante o conflito.
Após a guerra, Ellen se estabeleceu como enfermeira em Terre Haute, Indiana. Em 1964, aos 60 anos de idade, ela se casou com Leonard Briggs Marshall, presidente do Terre Haute First National Bank. Infelizmente, apenas um ano depois, em 22 de agosto de 1965, um mês antes de completar 61 anos, ela faleceu após cair de um cavalo.
Comissária no Brasil
Somente após a Segunda Guerra Mundial é que as companhias aéreas no Brasil começaram a contratar comissários, embora algumas empresas tenham realizado experimentos com esses tripulantes nas décadas de 1930 e 1940.
As pioneiras na contratação de comissários foram a Varig, a Real e o Lóide Aéreo. A Varig inicialmente contratava apenas homens, enquanto a Real e o Lóide empregavam muitas mulheres nessa função. A Varig só passou a contratar mulheres quando se preparava para iniciar voos internacionais para Nova York, em 1954. Os aviões usados nessa rota, os Lockheed Super Constellation, possuíam leitos para os passageiros, e não era apropriado que comissários do sexo masculino atendessem mulheres e crianças nesses leitos. Com o tempo, as mulheres passaram a predominar na profissão.
Uma das primeiras comissárias pioneiras da Varig, Alice Editha Klausz, era bibliotecária até que a Varig anunciou que contrataria comissárias em 1954 para atender a rota de Nova York. Como era uma rota internacional, a empresa exigia que as candidatas dominassem pelo menos dois idiomas, o que era muito raro na época. Após ser aprovada em rigorosos testes, Alice começou a voar pela Varig e foi encarregada pessoalmente pelo presidente da Varig, Ruben Berta, de escrever todos os manuais utilizados pelos comissários. Ela recebeu um escritório completo e várias datilógrafas para realizar essa tarefa.
Alice se aposentou da Varig após 35 anos de serviço, em 1989, mas sua carreira como comissária de voo estava longe de terminar. A pedido de um amigo, ela se candidatou para a função no Programa Antártico Brasileiro (Proantar), foi aprovada e passou a atuar como comissária de voo nos aviões Lockheed C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira, responsáveis pelos voos para o continente gelado. Alice se tornou a comissária de voo com mais tempo de serviço no Brasil e possivelmente no mundo todo. Também foi a tripulante civil mais idosa do Brasil.
“Tia” Alice, como gostava de ser chamada, tratava seus passageiros nos C-130 de forma extremamente carinhosa e se tornou uma verdadeira lenda. Ela realizou mais de 150 voos, que duravam pelo menos 20 horas cada um, de ida e volta. Essa era uma atividade voluntária e não remunerada, e ela sobrevivia apenas com sua aposentadoria. No entanto, “tia” Alice considerava-se feliz e privilegiada por realizar esse trabalho. Alice faleceu em 20 de julho de 2016, aos 88 anos de idade. Ela partiu no mesmo dia em que se comemora o aniversário de Santos Dumont, o 47º aniversário do primeiro pouso na Lua e, coincidentemente, os dez anos do fim da Varig.
Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz
Nos últimos anos de sua vida, Editha recebeu o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal, em reconhecimento a sua longa e frutífera trajetória. Essa honraria é um testemunho do impacto significativo que Alice teve como comissária de voo e sua dedicação exemplar ao longo dos anos.
Alice Editha Klausz deixou um legado duradouro na aviação brasileira. Sua coragem ao entrar para a profissão em seus primórdios, seu comprometimento em ajudar os passageiros e sua paixão pela aviação são exemplos inspiradores. Ela abriu caminho para outras mulheres ingressarem nesse campo e contribuiu para a evolução da profissão de comissário de bordo no Brasil.
Sua história é um lembrete de que o trabalho árduo, a determinação e o amor pelo que fazemos podem deixar um impacto duradouro nas vidas das pessoas ao nosso redor. Alice Editha Klausz será sempre lembrada como uma pioneira da aviação brasileira e uma figura admirável na história da profissão de comissária de voo.
Fonte: CEAB Brasil – Internacional Academy
Entrevista com Caroline Peretta Rosário, itapirense, Comissária de Bordo
Gazeta: Carol qual foi sua influência ou modelo para escolher a profissão?
Caroline: Minha mãe sempre foi apaixonada por aviação e falava muito do glamour do avião, dos comissários e pilotos.
Quando tinha 10 anos fiz minha primeira viagem de avião para Recife. Até hoje me lembro do carinho e atenção da comissária comigo. Era um ambiente novo e provavelmente minha primeira vez viajando sem meus pais, mas ela me passou muita segurança e criou uma experiência incrível.
No final do voo ela levou eu e meu primo para conhecer a cabine de comando, acredito que desde aquele voo passei a compartilhar a paixão por aviação que minha mãe já possuía.
Gazeta: Que caminhos trilhou e teve dificuldade em buscas, como cursos ou informações pela região?
Caroline: Nos anos de ensino médio existe toda uma pressão pra você decidir qual profissão quer seguir e então começar a se preparar para vestibular, o único problema é que eu não me identificava com nada. Eu decidi prestar hotelaria e turismo por ser algo mais próximo a aviação e após passar na USP e fazer inscrição teve um problema sanitário no campus e as aulas foram adiadas para o próximo semestre. Com isso minha tia se ofereceu a pagar o meu curso de comissária ao invés de eu “perder” um semestre esperando por algo que eu não queria de verdade e estava fazendo só pelo diploma. Existem muitas possibilidades em Campinas, após pesquisar muito decidi por fazer meu curso na pro flight e me mudei para Campinas durante a duração do curso
Gazeta: Recebeu apoio da família?
Caroline: Quando o assunto é apoio minha família sempre foi incrível e eu não poderia pedir por mais. Desde auxílio financeiro para minha formação até incentivos quando o caminho estava difícil. Eles sempre me apoiaram e acreditaram em mim e eu não teria chegado tão longe se não fosse por eles.
Gazeta: Porque optou por carreira internacional?
Caroline: A decisão pela carreira Internacional foi uma sequência de eventos. Quando eu estava terminando meu curso de comissária a aviação brasileira começou requerimento do inglês intermediário e na época meu inglês era bem limitado. Meu próximo passo foi aplicar para um intercâmbio para aprimorar o inglês. Quando voltei dos Estados Unidos com o inglês fluente percebi que não estava mais limitada a companhias nacionais e não queria nada menos do que Emirates.
Gazeta: Quais as características para ser profissional?
Caroline: É uma profissão muito desafiadora, lidar com diferentes pessoas e culturas pode ser incrível, mas nem sempre é fácil.
A distância da família e pessoas que ama, a ausência em datas especiais e no dia a dia.
Eu acho que para a profissão em si sua maior qualidade tem que ser de adaptação, porque você vai trocar fuso horários com a mesma frequência que troca de uniforme e vai ter uma rotina inexistente.
Gazeta: Quais as vantagens da profissão?
Caroline: É como se o mundo fosse quintal da minha casa. Uma semana estou no Japão e na semana seguinte na Austrália. Tenho a possibilidade de conhecer lugares que a Carol criança nunca imaginou ser possível. A liberdade territorial é tremenda, eu posso pedir por um voo a trabalho ou só usar meu desconto em passagens para ir, por exemplo, pra Correia do Sul só porque acabou um produto que eu gosto e só encontro lá.
Gazeta: o que recomenda para quem tem esse sonho
Caroline: Para quem tem esse sonho minha maior recomendação é: comece. De o primeiro passo, mesmo que pareça pequeno. Busque conhecimento: faça o curso de comissária, aprimore seu currículo com cursos voltados/relacionados a aviação, isso vai te diferenciar em um processo seletivo.
Não tenha medo de errar, cada erro te traz aprendizado.
E acima de tudo, acredite na força dos seus sonhos. Deus é justo e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado. O caminho pode ser desafiador mas o céu é o limite (literalmente ahaha)
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Agro Motta & Dra. Rosangela Trani
Endereço: Av. Siqueira Campos, 120
O inverno chegou!
Se você tem um pet de pelo curto tipo Pinscher, Fox Paulista, Chihuahua entre outros, lembre-se: eles sentem muito frio, e precisam de proteção extra nessa época, então é necessário agasalhados, os idosos Também requerem atenção especial, roupas e evitar ficar no frio e chuva.
Eles também podem pegar resfriado e tosse. Qualquer sintoma, procure um médico veterinário.
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Casamento Lucelen e Marcio
Em tarde e noite mágicos, embalados pela beleza do entardecer o casal Lucelen e Marcio reuniram a família e os amigos para testemunhar e acompanhar a significativa data, casamento civil e religioso confirmando o amor dos dois e o início de uma família. Tudo aconteceu no Boulevar Eventos em Monte Sião- MG, com os matériais fornecidos pela Apetrechos Locações (@apetrechosarteseeventos).
Benedito e Joselaine
Cristian e Regiane
Guilherme e Melissa
Jairo e Penha
Jeferson e Beatriz
João Paulo e Jamile
José Carlos e Maria Helena
Lucas e Jaqueline
Pablo e Bruna
Pais da Noiva Luis Carlos e Josely
Pais do noivo Antonio e Sueli
Robson Henrique e Luana
Rodrigo e Isabela
Rodrigo e Paloma
Rodrigo e Samela
William e Bianca
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Ótica Look
Toda linha Solar Ray Ban (masculino e feminino) com 20% à vista (dinheiro ou pix) até o dia dos namorados.
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Marli Lima cerimonial
A noite de 18 de maio foi a vez da dinâmica Marli Lima festejar seu aniversário, cerimonialista, organizadora de festas incríveis e realização de sonhos, contou com equipe de apoio para festejar os 48 anos de uma mulher linda, guerreira, disposta e principalmente demonstrando afeto e felicidade em tudo que faz. Foi no Cedro, com a recepção de Grasiela Nogueira , a decoração de Gabi, o buffet Kechurrasco, na música DJ Alessandro e voz e violão de Pablo. Bete foi a garçonete da vez, o bolo caprichado de Renata e Gisele, servido junto com os doces de Dirce Doces Finos, a Apetrechos Locações (@apetrechosarteseeventos) entrou com toalhas e copos. Cada detalhe da festa linda foi registrada por Tiago Pompeu.
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Casa de Massas Nossa Senhora Aparecida
Endereço: Rua Duque de Caxias
Telefone: 3863-3306
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Tenis Clube Aguas de Lindóia
Essa feijoada é famosa, feita com os dotes culinários do Kiko e da Terezinha, é de comer rezando. Foi servida na lanchonete do Tênis Clube de Aguas de Lindoia aos sócios e convidados. Na música Tiago Zampieri agradou . A Apetrechos Locações (@apetrechosarteseeventos) fez a parceria fornecendo mesas redondas, toalhas, pratos e talheres.
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Sarita
Alexandra Cristiane Telini e Juliano Augusto Marques, casaram se dia 17 último, ela graciosa e delicada foi penteada e maquiada por Sarita Caporalli.
Desejamos toda felicidade ao jovem casal.
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Festa de Maio
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Itapira é responsável por promover e coordenar as políticas públicas voltadas à cultura e ao turismo no município. Sua equipe é composta por profissionais dedicados que atuam em diversas frentes para fortalecer as manifestações culturais e o desenvolvimento turístico da cidade.
Eric Apolinário , Kleber Santos , Gabriela Mattos e Roniana Valentim.
A Congada Mineira de Itapira é uma das mais tradicionais manifestações culturais e religiosas da cidade, tendo papel central na Festa de Maio, que em 2025 chegou à sua 137ª edição. Essa celebração homenageia São Benedito e marca a abolição da escravidão no Brasil, ocorrida em 13 de maio de 1888. 
História e Tradição
A Congada Mineira de Itapira foi fundada no início dos anos 1950 por José Júlio Isaías, natural de Silvianópolis (MG). Em 1955, Joaquim Benedito Franco assumiu como Rei da Congada, e em 1959, seu filho Arnaldo Franco passou a liderar o grupo, mantendo viva a tradição até os dias atuais.
Padre André Ricardo , cantor Tiago brado , prefeito Toninho Bellini , primeira dama Marina Godoy Nicolai e diretora da secretaria de cultura e turismo Roniana Valentim
O Café da Manhã da Alvorada é uma tradição marcante da Festa de Maio de Itapira, realizado anualmente no dia 13 de maio, feriado municipal em homenagem a São Benedito. Em 2025, durante a 137ª edição da festa, o evento começou às 4 horas da manhã com um café da manhã viabilizado pela Padaria São Jorge / Flávio Pavinato , na sequência a saída dos músicos da Banda Lira Itapirense seguiram com o cortejo até a igreja São Benedito onde foi celebrada a Missa da Alvorada às 5h30.
Fonte: Roniana Valentim(diretora da Secretaria de Cultura e Turismo- Prefeitura de Itapira)
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Doce Sal
Telefone:
Endereço: Av. Juritis, 120