Decreto inclui 16 imóveis históricos no inventário de proteção do patrimônio
A Prefeitura de Itapira oficializou a inclusão de 16 imóveis no Rol de Inventário Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico. A medida foi publicada no Jornal Oficial desta terça-feira, 23, por meio do Decreto nº 144/2025, assinado pelo prefeito Toninho Bellini.
De acordo com o decreto, o objetivo é preservar bens de valor histórico, artístico, arquitetônico, cultural e social que fazem parte da memória coletiva da cidade. O documento estabelece que os imóveis inventariados não poderão ser demolidos ou descaracterizados sem prévia autorização da Secretaria Municipal de Cultura. Reformas e alterações estruturais também dependerão de análise técnica do órgão competente.
Entre os imóveis listados estão prédios religiosos, culturais, ferroviários e civis, que representam diferentes épocas e estilos arquitetônicos da cidade. Entre eles estão o Colégio Santo Antônio (Coleginho), a Igreja do Salto, a Igreja Matriz Santo Antônio, a Antiga Cadeia (atual Casa da Cultura), a Câmara Municipal (antiga Società Italiana di Mutuo Soccorso), o Paço Municipal, além das antigas estações da Companhia Mogiana em Barão Ataliba Nogueira, Eleutério e Itapira.

Também fazem parte do inventário a Antiga Casa Paroquial (Casa das Artes), a Igreja Presbiteriana de Itapira, o Monumento do Gravi, o Cemitério da Saudade, o Fórum da Comarca, o Altar de São Benedito (Paróquia São Benedito) e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha.
O decreto determina ainda que os proprietários dos imóveis inventariados serão formalmente notificados da inclusão e terão prazo de 90 dias para apresentar manifestações ou pedidos de revisão. O inventário poderá ser atualizado a cada cinco anos ou sempre que houver necessidade.
Para nossa reportagem o prefeito Toninho Bellini destacou a importância da medida: “com este decreto, estamos reafirmando nosso compromisso com a preservação da nossa memória e identidade cultural. Cada imóvel listado é parte viva da história da cidade, e protegê-los é garantir que as futuras gerações também possam conhecer, aprender e se orgulhar das raízes da nossa cidade. Agradeço ao empenho de toda a equipe envolvida nesses estudos”.
Além de garantir proteção ao patrimônio, a iniciativa também busca subsidiar políticas públicas de preservação, fomentar o turismo cultural e fortalecer a educação patrimonial em Itapira.