Polícia Militar flagra ‘golpe do combustível’ e prende homem com Kombi adulterada
Um homem de 43 anos foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira. 05, após tentativa de aplicar um golpe conhecido como “golpe do combustível” em um posto de gasolina aqui de Itapira. A ação contou com a atuação da Polícia Militar e resultou ainda na apreensão de uma VW Kombi com sinais de adulteração.
De acordo com o boletim de ocorrência, o gerente do posto acionou a polícia após desconfiar do comportamento do condutor da Kombi, que abastecia um reservatório de 1000 litros no interior do veículo. Segundo ele, a mesma Kombi havia realizado abastecimento semelhante no dia 3 de junho, totalizando mais de R$ 6 mil em diesel e gasolina, sem que o pagamento fosse efetuado.
A equipe da PM composta pelo soldado Viola e soldado Chieratto, com apoio de outras viaturas sob o comando do sargento André, chegou rapidamente ao local. Durante a abordagem, o condutor da Kombi alegou ter vindo de São Paulo com uma autorização para abastecer o combustível e efetuar o pagamento em até 15 dias úteis — o que foi confirmado como falso.


Durante a vistoria do veículo, os policiais constataram sinais claros de adulteração: as placas estavam trocadas e o chassi apresentava marcas de recorte e solda. Após consulta, verificou-se que se tratava de outro veículo registrado na cidade de Cajamar, que já estava apreendido por pendências anteriores.
Diante dos fatos, o homem recebeu voz de prisão em flagrante pelos crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor (art. 311 do Código Penal) e tentativa de estelionato (art. 171 CP). Conduzido ao Plantão Policial a ocorrência foi apresentada ao delegado Dr. Anderson Casemiro, que ratificou a prisão.
A Kombi foi removida por um guincho e deixada à disposição da Polícia Civil para perícia e demais providências.
Segundo apurado pela reportagem, o golpe consiste na apresentação de autorizações falsificadas de abastecimento, com carimbos falsos de empresas fictícias, permitindo o abastecimento de grandes quantidades de combustível, que depois são revendidas clandestinamente em São Paulo a preços abaixo do mercado. O esquema, segundo especialistas, já teria movimentado milhões de reais em prejuízos a postos do interior paulista.